segunda-feira, 14 de abril de 2008

Kathmandu, Nepal

Kathmandu é suja, com trânsito completamente zoneado, sem semáforo, sem muitas calçadas para pedestres e com uma noção não muito clara do que seja mão e contramão. A água é encanada, mas não tratada, por isso nosso líder Jota recomenda só tomar água mineral e que também escovar os dentes com esta mesma espécie de água (obs.: esta foi a primeira de muitas recomendações solenemente ignoradas...)


Cada turista faz-se acompanhar por vendedores por pelo menos, 500 metros, antes que estes desistam da vítima. E se chegamos ao ônibus antes que a desistência seja concretizada, eles ficarão lá até que o veículo vá-se embora. Porém, nós, turistas provenientes de país emergente integrante do BRIC, criaturas sagazes que somos em identificar e aproveitar as boas oportunidades que a globalização possa nos proporcionar, verificamos de pronto que o momento decisivo para a finalização das negociações é aquele em que o motorista dá a partida no veículo. Assim, premido pelo tempo e pelo ruído do motor em elevada rotação - fenômeno provocado pela impaciência e, sobretudo, pelo pesado pé do condutor -, na iminência de ver o potencial cliente evadir-se do local, o mercador acaba por ceder generosos descontos.



Esta experiência trouxe-me o primeiro ensinamento oriental: a necessidade da meditação. Seria completamente impossível agüentar tanto vendedor correndo atrás da gente sem uma ajudazinha de Buda, Vishnu, Krishna, demais avatares e outras divindades auxiliares.

Um comentário:

Anônimo disse...

Essa foto é sensacional....não poderia faltar!!!Hehehe
Abraços
Rosana - Campos Novos/SC